Esta é uma parte, a adaptada, de uma meditação que escrevi e que vou tentar neste próximo semestres, transformar em um livreto e divulgar, pra levantar fundos para os meus estudos. Não estou fazendo comércio, não escrevi sobre perspectivas meramente financeiras, mas inspirado no fato de eu poder contribui com as pessoas ao meu redor:
Titulo do Livro: O Cristão e o Sofrimento
É como diz Lawrence O. Richards em seu “Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento”:
“Parece muito estranho encontrar apalavra “tribulações” mencionada numa passagem que relaciona os benefícios que os crentes gozam através de Cristo...”
É estranho mesmo, principalmente para os ouvidos contemporâneos, acostumados a sempre ouvirem convites de certos pregadores e igrejas que dizem: “Venha a Cristo, pare de sofrer.” Ou que prometem que, por estarmos em Cristo, devemos estar livres de todos os males, das enfermidades, das dificuldades. Resumindo, há quem garanta que quando estamos em Cristo os nossos problemas acabam. Mas qual é a realidade bíblica?
Há milhares de anos atrás, os anjos (eu interpreto que eram anjos) foram se apresentar diante de Deus, e lá no meio estava também Satanás. Então o Senhor Deus lhe disse: “Você viu o meu servo Jó? Na terra não há alguém tão fiel a mim quanto ele”. Mas, Satanás respondeu: “Com razão ele é fiel a você, você protege seus familiares e o abençoa; tudo o que ele faz prospera. Mate aqueles a quem ele ama, toque em seus bens e você verá que Jó só te teme por puro interesse, quando a coisa não for do jeito que ele quer, você verá que ele te amaldiçoará na cara!” O Senhor falou então: “Tudo o que ele possui está em suas mãos, mas não toque nele.”
Então, Satanás saiu da presença do Senhor e destruiu o gado de Jó, e o despejou de seus servos e matou seus filhos. Tocando assim naquilo que ele tinha e naqueles a quem ele amava. Mas este servo bom e fiel não se rendeu diante disto, se prostrou com o rosto em terra e disse:
“Nu sai do ventre de minha mãe,
e nu partirei.
O Senhor o deu, o Senhor o levou;
louvado seja o nome do Senhor.”(Jó 1.21)
Mas, depois disto, quando outra vez se reuniram os anjos, e lá estava também Satanás, Deus lhe disse: “Viu meu servo Jó? Mesmo arruinado ele continua fiel a mim.” Satanás lhe respondeu: “Claro, você ainda não tocou aonde dói. Toca na saúde dele, fere a sua carne, o homem da tudo o que tem quando sente sua vida ameaçada, com certeza ele te amaldiçoará!” O Senhor Deus então replicou: “Ele esta em suas mãos, mas não toque em sua vida.” Então Satanás afligiu Jó de forma que lhe surgiu feridas que iam da cabeça aos pés, então Jó se sentou nas cinzas e com um caco raspava suas feridas. E então sua mulher, vendo toda aquela situação, disse-lhe:
“Você ainda mantém sua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morra!
Jó, porém respondeu:
“Você fala como uma insensata. Aceitamos o bem dado por Deus, e não o mal?
“Em tudo isso Jó não pecou com os lábios.”
(Jó 2.9-10)
O que nós podemos perceber nessa história? Que nitidamente, explicitamente, Deus permitiu que alguém, de quem ele mesmo testificou ser justo, sofresse. Jó, um homem que confiou em Deus, que andou em seus caminhos, agora estava entregue às mãos de Satanás. Perdeu tudo o que tinha; pessoas a quem amava. Antes era o homem mais rico do Oriente, agora estava sem nada, com uma enfermidade terrível, sentado provavelmente no lixo, fora da cidade, sozinho. Agora ele era zombado pelos jovens, desprezado pelos filhos daqueles a quem ele ajudou em seu vigor. (Jó. 29-30)
Agora somente permaneceram fieis três amigos. Há quem os chame de “amigos da onça”, querendo assim dizer que eram maus amigos, mas na verdade foram os únicos que permaneceram fieis, enquanto todos os outros abandonaram Jó. Não souberam aconselhar por falta de conhecimento, mas não de compadecimento, porque ainda que visível que eles não souberam interpretar a situação, pensando que Jó havia pecado para estar daquele jeito, eles queriam era que Jó se arrependesse para ser restituído, não podem ser chamados de maus amigos, no máximo podem ser chamados de ignorantes, no sentido de que ignoravam a verdade. Isto também acontece conosco, muitas vezes queremos aconselhar a alguém, mas por falta de entendimento falamos algo errado, não porque somos ruins, porque não compreendíamos direito o que estávamos falando. Talvez alguém tente me refutar dizendo: “Mas se não sabiam não deviam falar!”, a estes eu respondo: Nem sempre sabemos que não sabemos.
Mas então nos vêm a pergunta: Porque Deus permitiu tudo isto? Porque permitir tanto sofrimento a alguém que nele confiou, e que foi fiel?
A causa de toda esta tribulação foi a fé de Jó, o tema, o tempo todo, era: Porque Jó é fiel? Por causa do que tem, ou porque teme verdadeiramente ao Senhor? Em quem Jó realmente confia? Será que em meio à tribulação ele iria culpar a Deus ou iria confiar em Sua justiça?
Da mesma forma acontece conosco, servos do Senhor no século XXI:
“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” 1ª Pe. 1.8
A tribulação vem para testar a nossa fé, para mostrar se é genuína ou não. Porque existem muitos motivos e muitas maneiras pelas quais nos consideramos cristãos. Mas a tribulação é o instrumento de Deus para revelar os fiéis. Ora, Deus já não sabe quem são os fieis? Ele não é onisciente? Sim, é. A tribulação não ensina nada a Deus, mas ensina muito a nós seres humanos.
Somos seres formados por um emocional, razão, e por sentimentos, e às vezes, e muitas vezes, as nossas sensações nos confundem. Confundimos-nos no pensamento, no sentimento e na emoção; quantas vezes pensávamos odiar uma pessoa, mas quando a vemos ali junto a outro (a) pretendente percebemos que na verdade amávamos? Ou quantas vezes confundimos o amor de amizade com o sentimento de paixão? Somos passiveis de erros, e podemos também errar em relação a nossa fé, podemos pensar que amamos a Deus, e na verdade não amar. Deus pode assumir vários papéis em nossas vidas que o tornam importante para nós, mas não o papel importante para que sejamos salvos.
Muitas vezes apenas admiramos a Deus, a mesmo nível em que alguém admira Sócrates, a mesmo nível em que alguém gosta de ler textos sobre Sócrates podemos gostar de ler coisas sobre Deus, mas não levamos a sério tudo o que ele fala, algumas coisas achamos bonitas e importantes, mas não nos esforçamos para colocá-las em prática. Ainda que não pensemos explicitamente assim, agimos, e nossas atitudes mostram em que realmente cremos enquanto que nossos pensamentos muitas vezes revelam apenas aquilo em que pensamos crer; muitas vezes, Deus se torna para nós um garçom, com uma grande bandeja cósmica, com a qual nos serve quando pedimos, imediatamente nos serve e ainda pergunta: “Mais alguma coisa?”. Então nos confundimos e pensamos que agir assim é depender de Deus, mas não, isso é ser uma sanguessuga de Deus. Ou então, Ele se transforma em um amuleto da sorte, em quem, se confiarmos, seremos livres de problemas, e basta isto, de forma que não precisamos buscá-lo, ler sua Palavra, orar, viver sua vontade, porque nos basta crer, ler no máximo os versículos bíblicos que nos garantem proteção e prosperidade. E pensamos que isto é confiar em Deus, quando na verdade é usá-lo como os místicos usam seus amuletos a fim de apenas lhes proteger, mas um amuleto não tem honra de Deus, de Senhor dos Senhores, e esta mesma reverencia é que não damos a Deus, porque em nossas vidas ele assumiu muitos papeis que não o dEle, muitas funções que sim, ele poderia até desempenhar, porque Ele pode sim nos prosperar, pode sim nos proteger, Ele é amigo, advogado, mas não apenas isto, Ele é Deus e Senhor. Mas como sairmos desta confusão? Deus é bondoso e nos permite enfrentarmos tribulações para entendermos a verdadeira realidade de nossa fé.
Ela, a tribulação, produz efeitos diferentes sobre a vida de cada um que a enfrenta: Sobre aquele que vem por interesses, de bem estar financeiro, que não querem Deus, mas apenas aquilo que ele pode dar. A estes a tribulação abala. Eles costumam abandonar o caminho do Senhor, aonde supostamente andaram um dia, dizendo: “Eu esperei muito tempo e o Senhor não me deu o que eu queria.” Sobre aquele que diz estar no Senhor, mas não busca conhecê-lo de verdade, não busca entender a fé, não busca viver experiências com Deus, sobre estes a tribulação é reveladora, facilmente se viram contra a Palavra, se entregando a palavras falsas, doutrinas que negam a Verdade que é Jesus Cristo. Ainda há o efeito que a tribulação produz sobre os empolgados, que aparentam um fervor tremendo, mas na verdade é só empolgação de iniciante, sobre estes a tribulação derruba a empolgação, e se empolgação for tudo o que tiverem, bem, sem empolgação vão ficar. Mas, sobre a fé genuína a tribulação produz a perseverança. E Jó é um verdadeiro exemplo disto, sua fé genuína, não foi abalada diante das dificuldades, porque ele confiava no Senhor, ele sabia que seu Redentor vivia. Tão pouco se rendeu diante de palavras mentirosas, não permitiu que palavras humanas indoutas o retirassem da verdadeira esperança, quando sua mulher se levantou, aconselhando-o a abandonar o Senhor, ele foi firme e não lhe deu ouvidos. Da mesma forma é para o cristão, que tendo recebido a Cristo, foi justificado pela fé, e agora tem o Espírito Santo operante em si. Quando a fé deste é provada ela produz perseverança, significa que ele não olha para traz, mas permanece firme e constante nos caminhos do Senhor, sem se entregar a caminhos mais fáceis, sem ficar rancoroso ou magoado com Deus por lhe permitir sofrer. O verdadeiro cristão mantém sua fé em Deus, o verdadeiro Cristão sabe que o seu Redentor vive, e que ele é justo, que a sua vontade é o melhor, e que, portanto se enfrentamos as tribulações esta é sua vontade, é o melhor. Precisamos aprender a orar com confiança aquilo que Cristo nos ensinou:
“Seja feita a tua vontade, aqui na terra como ela é feita no céu.”
Titulo do Livro: O Cristão e o Sofrimento
É como diz Lawrence O. Richards em seu “Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento”:
“Parece muito estranho encontrar apalavra “tribulações” mencionada numa passagem que relaciona os benefícios que os crentes gozam através de Cristo...”
É estranho mesmo, principalmente para os ouvidos contemporâneos, acostumados a sempre ouvirem convites de certos pregadores e igrejas que dizem: “Venha a Cristo, pare de sofrer.” Ou que prometem que, por estarmos em Cristo, devemos estar livres de todos os males, das enfermidades, das dificuldades. Resumindo, há quem garanta que quando estamos em Cristo os nossos problemas acabam. Mas qual é a realidade bíblica?
Há milhares de anos atrás, os anjos (eu interpreto que eram anjos) foram se apresentar diante de Deus, e lá no meio estava também Satanás. Então o Senhor Deus lhe disse: “Você viu o meu servo Jó? Na terra não há alguém tão fiel a mim quanto ele”. Mas, Satanás respondeu: “Com razão ele é fiel a você, você protege seus familiares e o abençoa; tudo o que ele faz prospera. Mate aqueles a quem ele ama, toque em seus bens e você verá que Jó só te teme por puro interesse, quando a coisa não for do jeito que ele quer, você verá que ele te amaldiçoará na cara!” O Senhor falou então: “Tudo o que ele possui está em suas mãos, mas não toque nele.”
Então, Satanás saiu da presença do Senhor e destruiu o gado de Jó, e o despejou de seus servos e matou seus filhos. Tocando assim naquilo que ele tinha e naqueles a quem ele amava. Mas este servo bom e fiel não se rendeu diante disto, se prostrou com o rosto em terra e disse:
“Nu sai do ventre de minha mãe,
e nu partirei.
O Senhor o deu, o Senhor o levou;
louvado seja o nome do Senhor.”(Jó 1.21)
Mas, depois disto, quando outra vez se reuniram os anjos, e lá estava também Satanás, Deus lhe disse: “Viu meu servo Jó? Mesmo arruinado ele continua fiel a mim.” Satanás lhe respondeu: “Claro, você ainda não tocou aonde dói. Toca na saúde dele, fere a sua carne, o homem da tudo o que tem quando sente sua vida ameaçada, com certeza ele te amaldiçoará!” O Senhor Deus então replicou: “Ele esta em suas mãos, mas não toque em sua vida.” Então Satanás afligiu Jó de forma que lhe surgiu feridas que iam da cabeça aos pés, então Jó se sentou nas cinzas e com um caco raspava suas feridas. E então sua mulher, vendo toda aquela situação, disse-lhe:
“Você ainda mantém sua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morra!
Jó, porém respondeu:
“Você fala como uma insensata. Aceitamos o bem dado por Deus, e não o mal?
“Em tudo isso Jó não pecou com os lábios.”
(Jó 2.9-10)
O que nós podemos perceber nessa história? Que nitidamente, explicitamente, Deus permitiu que alguém, de quem ele mesmo testificou ser justo, sofresse. Jó, um homem que confiou em Deus, que andou em seus caminhos, agora estava entregue às mãos de Satanás. Perdeu tudo o que tinha; pessoas a quem amava. Antes era o homem mais rico do Oriente, agora estava sem nada, com uma enfermidade terrível, sentado provavelmente no lixo, fora da cidade, sozinho. Agora ele era zombado pelos jovens, desprezado pelos filhos daqueles a quem ele ajudou em seu vigor. (Jó. 29-30)
Agora somente permaneceram fieis três amigos. Há quem os chame de “amigos da onça”, querendo assim dizer que eram maus amigos, mas na verdade foram os únicos que permaneceram fieis, enquanto todos os outros abandonaram Jó. Não souberam aconselhar por falta de conhecimento, mas não de compadecimento, porque ainda que visível que eles não souberam interpretar a situação, pensando que Jó havia pecado para estar daquele jeito, eles queriam era que Jó se arrependesse para ser restituído, não podem ser chamados de maus amigos, no máximo podem ser chamados de ignorantes, no sentido de que ignoravam a verdade. Isto também acontece conosco, muitas vezes queremos aconselhar a alguém, mas por falta de entendimento falamos algo errado, não porque somos ruins, porque não compreendíamos direito o que estávamos falando. Talvez alguém tente me refutar dizendo: “Mas se não sabiam não deviam falar!”, a estes eu respondo: Nem sempre sabemos que não sabemos.
Mas então nos vêm a pergunta: Porque Deus permitiu tudo isto? Porque permitir tanto sofrimento a alguém que nele confiou, e que foi fiel?
A causa de toda esta tribulação foi a fé de Jó, o tema, o tempo todo, era: Porque Jó é fiel? Por causa do que tem, ou porque teme verdadeiramente ao Senhor? Em quem Jó realmente confia? Será que em meio à tribulação ele iria culpar a Deus ou iria confiar em Sua justiça?
Da mesma forma acontece conosco, servos do Senhor no século XXI:
“Nisso vocês exultam, ainda que agora, por um pouco de tempo, devam ser entristecidos por todo tipo de provação. Assim acontece para que fique comprovado que a fé que vocês têm, muito mais valiosa do que o ouro que perece, mesmo que refinado pelo fogo, é genuína e resultará em louvor, glória e honra, quando Jesus Cristo for revelado.” 1ª Pe. 1.8
A tribulação vem para testar a nossa fé, para mostrar se é genuína ou não. Porque existem muitos motivos e muitas maneiras pelas quais nos consideramos cristãos. Mas a tribulação é o instrumento de Deus para revelar os fiéis. Ora, Deus já não sabe quem são os fieis? Ele não é onisciente? Sim, é. A tribulação não ensina nada a Deus, mas ensina muito a nós seres humanos.
Somos seres formados por um emocional, razão, e por sentimentos, e às vezes, e muitas vezes, as nossas sensações nos confundem. Confundimos-nos no pensamento, no sentimento e na emoção; quantas vezes pensávamos odiar uma pessoa, mas quando a vemos ali junto a outro (a) pretendente percebemos que na verdade amávamos? Ou quantas vezes confundimos o amor de amizade com o sentimento de paixão? Somos passiveis de erros, e podemos também errar em relação a nossa fé, podemos pensar que amamos a Deus, e na verdade não amar. Deus pode assumir vários papéis em nossas vidas que o tornam importante para nós, mas não o papel importante para que sejamos salvos.
Muitas vezes apenas admiramos a Deus, a mesmo nível em que alguém admira Sócrates, a mesmo nível em que alguém gosta de ler textos sobre Sócrates podemos gostar de ler coisas sobre Deus, mas não levamos a sério tudo o que ele fala, algumas coisas achamos bonitas e importantes, mas não nos esforçamos para colocá-las em prática. Ainda que não pensemos explicitamente assim, agimos, e nossas atitudes mostram em que realmente cremos enquanto que nossos pensamentos muitas vezes revelam apenas aquilo em que pensamos crer; muitas vezes, Deus se torna para nós um garçom, com uma grande bandeja cósmica, com a qual nos serve quando pedimos, imediatamente nos serve e ainda pergunta: “Mais alguma coisa?”. Então nos confundimos e pensamos que agir assim é depender de Deus, mas não, isso é ser uma sanguessuga de Deus. Ou então, Ele se transforma em um amuleto da sorte, em quem, se confiarmos, seremos livres de problemas, e basta isto, de forma que não precisamos buscá-lo, ler sua Palavra, orar, viver sua vontade, porque nos basta crer, ler no máximo os versículos bíblicos que nos garantem proteção e prosperidade. E pensamos que isto é confiar em Deus, quando na verdade é usá-lo como os místicos usam seus amuletos a fim de apenas lhes proteger, mas um amuleto não tem honra de Deus, de Senhor dos Senhores, e esta mesma reverencia é que não damos a Deus, porque em nossas vidas ele assumiu muitos papeis que não o dEle, muitas funções que sim, ele poderia até desempenhar, porque Ele pode sim nos prosperar, pode sim nos proteger, Ele é amigo, advogado, mas não apenas isto, Ele é Deus e Senhor. Mas como sairmos desta confusão? Deus é bondoso e nos permite enfrentarmos tribulações para entendermos a verdadeira realidade de nossa fé.
Ela, a tribulação, produz efeitos diferentes sobre a vida de cada um que a enfrenta: Sobre aquele que vem por interesses, de bem estar financeiro, que não querem Deus, mas apenas aquilo que ele pode dar. A estes a tribulação abala. Eles costumam abandonar o caminho do Senhor, aonde supostamente andaram um dia, dizendo: “Eu esperei muito tempo e o Senhor não me deu o que eu queria.” Sobre aquele que diz estar no Senhor, mas não busca conhecê-lo de verdade, não busca entender a fé, não busca viver experiências com Deus, sobre estes a tribulação é reveladora, facilmente se viram contra a Palavra, se entregando a palavras falsas, doutrinas que negam a Verdade que é Jesus Cristo. Ainda há o efeito que a tribulação produz sobre os empolgados, que aparentam um fervor tremendo, mas na verdade é só empolgação de iniciante, sobre estes a tribulação derruba a empolgação, e se empolgação for tudo o que tiverem, bem, sem empolgação vão ficar. Mas, sobre a fé genuína a tribulação produz a perseverança. E Jó é um verdadeiro exemplo disto, sua fé genuína, não foi abalada diante das dificuldades, porque ele confiava no Senhor, ele sabia que seu Redentor vivia. Tão pouco se rendeu diante de palavras mentirosas, não permitiu que palavras humanas indoutas o retirassem da verdadeira esperança, quando sua mulher se levantou, aconselhando-o a abandonar o Senhor, ele foi firme e não lhe deu ouvidos. Da mesma forma é para o cristão, que tendo recebido a Cristo, foi justificado pela fé, e agora tem o Espírito Santo operante em si. Quando a fé deste é provada ela produz perseverança, significa que ele não olha para traz, mas permanece firme e constante nos caminhos do Senhor, sem se entregar a caminhos mais fáceis, sem ficar rancoroso ou magoado com Deus por lhe permitir sofrer. O verdadeiro cristão mantém sua fé em Deus, o verdadeiro Cristão sabe que o seu Redentor vive, e que ele é justo, que a sua vontade é o melhor, e que, portanto se enfrentamos as tribulações esta é sua vontade, é o melhor. Precisamos aprender a orar com confiança aquilo que Cristo nos ensinou:
“Seja feita a tua vontade, aqui na terra como ela é feita no céu.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário